Caro leitor, a ideia não é minha. Vasculhando blogs e sites da internet, encontrei uma forma bem prática e prazeirosa de ler os grandes gênios da nossa literatura.
Apresento abaixo e ficarei sempre postando aqui trechos de grandes obras das literaturas brasileiar e portuguesa. Como estou homenageando este mês o ilustre escritor Guimarães Rosa, deixo ao vosso dispor, em seguida, passagens do romance Grande Sertão: veredas. São majestosos ensinamentos e reflexões que lhe farão senão o bem, levarão-lhe à reflexão.
“O senhor ache e não ache. Tudo é e não é ...”
“Passarinho que debruça – o voo já está pronto.”
“Sou
só um sertanejo, nessas altas ideias navego mal. Sou muito pobre
coitado. Inveja minha pura é de uns conforme o senhor, com toda leitura e
suma doutoração.”
“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.”
“Deus é paciência. O contrário é o diabo.”
“O
mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão
sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre
mudando.”
“A
gente quer passar um rio a nado, e passa; mas vai dar na outra banda é
num ponto muito mais embaixo, bem diverso do em que primeiro se pensou.
Viver nem não é muito perigoso?”
“Quem-sabe,
a gente criatura ainda tão ruim, tão, que Deus só pode às vezes
manobrar com os homens é mandando por intermédio do diá?”
“O
que não é Deus, é estado do demônio. Deus existe mesmo quando não há.
Mas o demônio não precisa de existir para haver – a gente sabendo que
ele não existe, aí é que ele toma conta de tudo.”
“Cavalo que ama o dono, até respira do mesmo jeito.”
“Quem desconfia fica sábio.”
“Passarinho cai de voar, mas bate suas asinhas no chão.”
“Ser ruim, sempre, às vezes é custoso, carece de perversos exercícios de experiência.”
“O espírito da gente é cavalo que escolhe estrada.”
“Medo, não, mas perdi a vontade de ter coragem.